quarta-feira, 2 de julho de 2014

Chefe faz desafio e prepara prato com pimentas mais ardentes do mundo

Molho é 130 vezes mais picante do que a pimenta malagueta. Desafiante assina documento isentando restaurante de qualquer responsabilidade.







  Que tal comer as dez coxas de galinha do vídeo acima? Trinta pessoas já tentaram, ninguém conseguiu. É possivelmente o prato mais apimentado do mundo.
A iguaria é preparada pelo chefe Muhammad Karim, que vive na Inglaterra, mas nasceu em Bangladesh, um país onde o povo adora uma comida bem apimentada.
Nos ingredientes do prato, as estrelas, as danadas, as duas pimentas mais ardidas do planeta. Para tocar nelas é preciso luvas, para que a pele não fique impregnada. Uma vem dos Estados Unidos, é chamada Carolina Reaper, algo como a "A Exterminadora da Carolina". A outra, da América Central, é chamada Moruga Scorpion, "O Escorpião de Muruga". Só os nomes são assustadores.
Mas segundo o chefe Muhammad Karim a combinação dessas pimentas é como uma bomba atômica no estômago.
Para cozinhar esse prato é preciso saber onde fica a saída de emergência. É preciso respirar bastante ar puro. O chefe usa máscara de gases, luvas reforçadas e óculos. O repórter e o cinegrafista também usam equipamentos de proteção.
As pimentas ficam uma noite envolvidas em óleo vegetal para soltar o sabor e as substâncias que as tornam ardidas. A ardência das pimentas é medida em unidades de calor em uma escala chamada Scoville. A malagueta, muito usada no Brasil, tem 100 mil unidades de calor. Esse molho, segundo o chefe, tem 13 milhões, 130 vezes mais.
Dá para sentir o vapor da pimenta. É preciso suportar por uns 15 minutos, tempo que o molho leva para ficar no ponto.
O cinegrafista do Fantástico se aproximou do fogão e foi o primeiro a sentir os efeitos. Pouco depois, nenhuma das pessoas que estavam no local aguentou mais ficar ali. Hora de adotar o procedimento de segurança e fugir da cozinha. Está terrível entrar ali dentro.
Apesar do sofrimento, o prato fica pronto. É só tirar as coxas do forno e cobri-las com o molho. E encontrar alguém corajoso para tentar vencer o desafio.
Kye, um técnico em computadores que adora comida bem apimentada, é o voluntário. Será que ele bate o recorde? Kye precisa assinar um documento.
"Eu isento o restaurante de qualquer responsabilidade, incluindo sangramento interno, paralisia e morte", confirmou Kye.

Ele precisa vestir dois pares de luvas, um por cima do outro, para pegar as coxinhas com as mãos.
"É que queima se cair na pele", diz Kye.
E lá foi ele, com vontade. Mas começa a sofrer na primeira coxa.
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